Fake News são encontradas em todas as mídias sociais. E elas se espalham mais facilmente do que as pessoas imaginam.
Propagandas, desinformações e falsificações são tentativas de manipulação que dominaram o cenário mundial nos últimos anos.
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Como combater a desinformação que as Fake News geram?
Diversas medidas foram colocadas em prática para restringir a circulação das fake news. Nos países asiáticos, por exemplo, medidas criminais foram tomadas para a desinformação que circula sobre a pandemia do coronavírus.
No Québec, um serviço que checa as fotos, servindo como um detector de rumores, estão disponíveis para a população utilizar.
A OMS, durante o atual cenário mundial de desinformação, usa uma rede conhecida como EPI-WIN para rastrear as informações incorretas de todos os idiomas.
Além de pedir que os gigantes do mundo tecnológico filtrem as notícias falsas e promovam informações com fontes confiáveis. O Google, por exemplo, remove todas as fake news que são divulgadas nas mídias sociais, como YouTube, Google Maps e outras plataformas de desenvolvimento.
O Twitter, uma das redes sociais mais usadas do mundo, verifica quais são as contas confiáveis e monitora as conversas para garantir pesquisas com resultados verdadeiros.
Outras redes sociais, como o WhatsApp e o Facebook, dominam o cenário de desinformação e medidas também foram tomadas sobre o tema. As Nações Unidas também não poupam seus esforços para combater as fake news e as fraudes no mundo digital.
Como cortar o ciclo das fake news?
Propagandas com desinformação e falsificações podem manipular as pessoas que estão em redes sociais. Muitas vezes, as informações falsas podem se espalhar pelos seguintes caminhos:
- Um propagandista, fanatico ou golpista, inventam uma informação ou história e publicam em suas mídias sociais, programas ou meio editorial.
- Os seguidores dessas contas tendem a, inicialmente, postar em seus próprios perfis essa informação.
- Outros veículos informam que as pessoas estão comentando sobre esse assunto.
- As principais fontes de notícias podem, então, relatar sobre essa questão como algo verídico, ainda mais aquelas que não verificarem a informação.
- Esses meios acabam publicando retratações ou pedindo desculpas, mas a essa altura, um grande número de pessoas já acreditam nessas fake news porque ela veio de uma fonte confiável.
Etapas a serem seguidas para se isolar da desinformação
Um dos passos mais importantes para tomar é interromper o fluxo de compartilhamentos de postagens que indignam ou ressoam com as crenças.
Os golpistas tendem a capitalizar esse instinto adaptando suas histórias para se adequar às crenças de seus alvos, de modo que escapem por baixo de suas defesas.
1. Cheque os fatos
Nunca compartilhe nada em suas redes sociais antes de verificar a veracidade dos fatos, pois você pode estar contribuindo para espalhar notícias falsas. Isso é ainda mais verdadeiro se vier de uma fonte que você confia.
Caso queira espalhar a verdade, você precisa levar em consideração que outras pessoas não são perfeitas e podem cometer erros.
2. Procure as fontes
Procure saber quais são as fontes da postagem. As fake news são tão boas quanto as fontes nas quais confia.
Fontes anônimas ou histórias provenientes são suspeitas. Mas isso não significa que sejam falsos, muitos vazamentos e histórias verídicas são de fontes anônimas.
Mas não presuma que todas essas histórias são verdadeiras, ainda mais se forem sensacionalistas, até que haja confirmação.
3. Não despreze as histórias que afetam as emoções, mas veja-as com cautela
Histórias que envolvem injustiças e corrupção podem deixar qualquer pessoa ética chateada ou irritada. Uma história que promove comoção não é automaticamente falsa apenas porque provoca fortes sentimentos.
Mas, infelizmente, muitos golpistas e propagandistas se aproveitam do poder da emoção e usam essa ferramenta a seu favor, portanto, verifique os fatos antes de compartilhar.
Quais são os tipos de notícias falsas?
Existem quatro categorias amplas de fake news, são elas:
- Sites falsos ou regularmente enganosos que são compartilhados via Facebook e outras mídias sociais. Alguns desses sites se aproveitam da “indignação”, usando manchetes distorcidas e informações descontextualizadas.
- Sites que podem circular informações enganosas ou duvidosas não confiáveis.
- Sites que, às vezes, usam títulos que induzem a cliques e descrições de mídias sociais.
- Sites de sátira e comédia, os quais oferecem comentários críticos e importantes sobre política e a sociedade, mas tem grande potencial de serem compartilhados como notícias reais.
Mas nenhuma dessas categorias se enquadra em outra. Por exemplo, notícias médicas falsas ou enganosas podem ser interinamente fabricadas, se encaixando na categoria 1.
Elas podem ser mal interpretadas ou depurar dados, categoria 2. Podem ser ou são parcialmente verdadeiras, com títulos alarmistas para chamar atenção (categoria 3).
Ou então pode ser utilizada para realizar uma crítica a uma prática da medicina moderna, a qual se encaixa na categoria 4.
Alguns artigos se enquadram em mais de uma categoria. Portanto, avaliar a qualidade do conteúdo é essencial para compreender se a notícia é verdadeira ou não. No fim, depende de você procurar pela veracidade dos fatos e não espalhar notícias falsas.